Sinalização (Em Construção)
A sinalização direcional se divide em quatro tipos:
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Sinalização Uma trilha nada mais é que uma estrada para pedestres (ou em alguns casos ciclistas). As rodovias existentes hoje são as sucessoras de trilhas antigas. Na Europa muitas delas foram construídas sobre vias romanas, aproveitando seu traçado. Na América do Sul fenômeno semelhante ocorreu com a malha viária inca, cujo leito deu lugar a diversas estradas atuais. Também no Brasil, muitas rodovias foram edificadas sobre antigas picadas indígenas (peabirus), caminhos bandeirantes e rotas coloniais ou do tempo de Império. Nos estados de Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Goiás e Rio de Janeiro temos vários desses exemplos, como são os casos de muitos trechos da Estrada Real, da Estrada da Graciosa, da Estrada Caeira e do Caminho do Ouro. Todas as estradas, desde sua concepção inicial, sempre incorporaram a necessidade da sinalização, seja ela direcional ou interpretativa. Os romanos tinham marcas a cada milha de suas vias. O marco zero de todas elas era o centro de Roma, daí o ditado: “todos os caminhos levam a Roma”. No Brasil, os caminhos bandeirantes eram marcados com cortes de facão em árvores ou, em regiões onde não havia florestas, com totens de pedras amontoadas. Seja como for, desde tempos imemoriais, sempre que houvesse possibilidade de dúvida quanto a direção a ser seguida, adotou-se algum tipo de sinalização. |
Sinalização confirmatória SEMPRE deve ser pintada uma seta confirmatória logo após uma bifurcação, já dentro da opção correta de trilha a ser seguida, mas ainda visível para quem está na bifurcação e ainda não escolheu o caminho que vai seguir. Sua função, como o nome diz, é assegurar ao caminhante qual é o caminho certo. Em outras palavras, a sinalização confirmatória confirma o que a sinalização direcional já apontou. |
Sinalização indutiva Essa é uma ferramenta de manejo. Uma experiência realizada nos Estados Unidos mostrou que a grande maioria das pessoas segue a sinalização direcional. Por isso, sempre que interessa à administração da Unidade de Conservação, adota-se a estratégia de sinalizar a direção que se quer que os caminhantes sigam, seja para fazê-los desviar de uma área ambientalmente frágil, seja para ressaltar um caminho mais longo, mas menos exposto a acidentes, seja para desestimular o uso de atalhos. Como a sinalização indutiva serve para fazer com que o caminhante vá na direção menos óbvia, mas que é do interesse da Unidade de Conservação, ela funciona melhor quando é usada de maneira intensiva e bem visível. Muitas vezes vale a pena pintar duas ou três setas em um espaço bem curto de terreno, todas visíveis de uma só olhada. O excesso de sinalização, nesse caso, justifica-se pelo resultado que obtém, já que estimula o uso que a administração da UC deseja. |
Sinalização calmante
A princípio poderia se pensar que a sinalização direcional só deve ser pintada em encruzilhadas. A prática, entretanto, já mostrou que esse procedimento não é suficiente. Muitos caminhantes não têm grande experiência em ambientes naturais e é comum não verem a marcação em bifurcações, o que os leva a se perderem. A sinalização calmante serve para assegurar ao excursionista que ele está no caminho certo. Em trilhas com muito uso por pessoas inexperientes, deve ser pintada uma sinalização calmante a cada cinco minutos de caminhada, no mínimo. Assim, se um caminhante percorrer cinco minutos de trilha e não encontrar nenhuma sinalização pintada saberá que precisa retornar pelo mesmo caminho que veio, pois não está na direção correta. |